terça-feira, 27 de abril de 2010

OS ÍNDIOS

Na semana do dia 19 até 23 de abril, foi muito significativa, pois meus alunos trabalharam sobre o índio e, vi o quanto é importante eu trabalhar, dando verdadeiro significado a aprendizagem, pois para o fechamento da semana foi proporcionado aos meus alunos uma palestra com um índio da tribo Kaingang, eles ficaram admirados de conhecer um pouco dos costumes e também de ver o que eles fazem como: pulseiras, colares, cestos,...Isso só comprova o quanto preciso dar verdadeiro sentido para a aprendizagem, que ela precisa ter sentido.
Uma das frases de Paulo Freire diz: " A teoria sem a prática é puro verbalismo inoperante, a prática sem a teoria é um atavismo cego."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A FUNÇÃO DE CADA PESSOA DENTRO DA ESCOLA

Na semana do dia 12/04 até 16/12, meus planos de aula envolveram a escola (espaço físico, a função de cada um dentro da mesma, foi feito maquete, entrevista...), mas o que mais me chamou a atenção, foi quando perguntei qual serei a função da diretora dentro da escola e, um aluno respondeu que era: dar o sinal, cuidar do recreio, abrir o portão e mandar nas crianças), realmente percebi que a criança sabe aquilo que vê e observa. Logo depois de toda a conversa fomos saber então qual seria a função da secretária, bibliotecaria, supervisora, merendeira, servente, diretora... Quando a diretora respondeu qual era sua função, falei para a mesma o que eles tinham dito, ela achou bastante engraçado e concordou com eles, pois ela também disse que precisava fazer isso, pois tinhamos falta de funcionários, então ela precisava ajudar, não adiantava ela ficar de braços cruzados e, ficar só reclamando, era preciso todos ajudarem uns aos outros e que só assim a escola daria certo.
Através de suas pesquisas, Inhelder, Bovet e Sinclair (1977, p.263) afirmam que: “Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente renovada entre a continuidade e a novidade”. “A novidade trazida pela aprendizagem e a continuidade garantida pelo desenvolvimento” (BECKER, 2001a, p.25-6). Eis a definição de aprendizagem numa concepção interacionista.
Mais importante do que considerar exclusivamente as condições específica do sujeito ou do objeto, como explicação da gênese do conhecimento, é a capacidade do sujeito de estabelecer relações entre o novo e o velho, a capacidade para assimilar o novo e acomodar (transformar) o velho, produzindo sínteses indefinidamente renovadas.

DISCRIMINAÇÃO RACIAL EM SALA DE AULA

Na semana do dia 05/04 até o dia 09/04, tive que direcionar meu planejamento para a discriminação racial, pois na reunião com os pais que tivemos, uma mãe disse para mim que seu filho não estava querendo vir mais a aula, pois tinha um menino, seu colega, que o estava chamando de negrinho sujo e de macaco, foi então que comecei a trabalhar as diferenças, com textos, com diálogos em círculos, trabalhei o corpo humano, comparando uns com os outros, como: cores da pele, cabelos, olhos... Surgiram várias falas como: devemos respeitar uns aos outros porque para Deus somos todos irmãos, professora não fui eu, pois ele é meu melhor amigo... O menino que o chamava de negrinho nem um momento falou, mas tenho certeza que todo o meu trabalho surtiu efeito em todos, pois percebi que até hoje não houve nenhuma reclamação em relação a discriminação racial e outros tipos de discriminação.
A emenda 11.645/2008 onde obriga que todas as escolas tenham que trabalhar a cultura afro-brasileira e indígena, infelizmente não é cumprido, penso que isso deveria acontecer na integra, precisando haver mudança no currículo, devendo incluir em nosso planejamento pedagógico todas as etnias que compõe a nossa sociedade, sendo assim durante o ano devemos trabalhar a história e valorização do índio, negro, alemão, japonês, etc.
Para que nossas crianças e jovens se orgulhem de suas etnias e preciso trabalharmos a construção das identidades étnicas/raciais, pois toda vivência cultura, situada em meio a uma pluralidade e o reconhecimento de sua identidade.
É de fundamental importância um olhar na multiculturalidade existente em nossas salas de aula, em especial no ético/africano.Ainda muito presente que deve ser explicitado da expressão cultural segundo Boykin( 1983 – 1986 ).