quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aula Presencial do dia 21 de outubro

Tivemos esta aula e, foi muito significativo para mim como se desenvolveu, com muitas "trocas" , reflexões e atividades propostas pelas professoras Dóris e Sitra-mara, entre as atividades, cito: Uma folha contendo opiniões de adultos que estão se alfabetizando e, podemos através dos "discursos" lidos trazer a tona algumas idéias do texto de Regina Hara_ Alfabetização de adultos: ainda um dasafio.3.ed. São Paulo: CEDI,1992. E, assim fazer representações das necessidadades dos educandos para ser possível dar início ao processo da alfabetização, respeitando assim, o contexto histórico sócio-cultural do aluno, assim, também lembrando aprendizagens significativas do Video que assisti: "A construção da leitura e da escrita do adulto na perspectiva Freiriana". Na aula foi nos apresentado um "norte" para podermos alfabetizar com: investigação de interesses, tematização (as palavras num contexto social) e, tudo para que com a problematização se busque as soluções nos conflitos de interesse. A aquisição da escrita deve ser intrinsicamente ligada ao empoderamento político, lembrando sábias colocações de Paulo Freire.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

LIBRAS UMA NOVA E IMPORTANTE APRENDIZAGEM PARA MIM

Nunca tive a experiência de conviver e conhecer uma pessoa surda. Somente agora na nossa aula de Libras e que tive o prazer de conhecer a nossa professora Janaína, o que foi para mim uma enorme satisfação, pois ali naquela aula aprendi um pouco sobre o surdo, pois para mim tinha a concepção que todo surdo era mudo, posso até dizer que por pura ignorância não sabia que o surdo não é mudo. Aprendi até me comunicar através da língua brasileira de sinais.
Os surdos são pessoas que compreendem e interagem com o mundo através de experiências visuais, se manifestando através de uso da língua brasileira de sinais.
Hoje eu sei que para se comunicar com uma pessoa surda é necessário olhar em seus olhos, se possível desenhar, escrever ou até mesmo dramatizar, sempre com muita calma, não sendo preciso gritar. É preciso utilizar bastante a expressão corporal e facial, percebi isto na aula da professora, que muitas vezes entendia o que ela falava através da sua expressão corporal e facial.
Os aspectos da cultura surda que eu acho importante saber para que eu possa interagir com pessoas surdas é, antes de tudo, saber que os surdos são pessoas que interagem, que são pessoas capazes e nunca inválidos. Surdez não é uma deficiência, mas uma cultura.
Saber que a cultura surda é o jeito do surdo entender o mundo e de modificá-lo para que se torne acessível e habitável ajustando-os com suas percepções visuais, para contribuir para a definição das identidades surdas e das “almas” das comunidades surdas.
Tentar conhecer aos poucos, o que é para mim muito difícil, mas bastante desafiador, a língua brasileira de sinais.

ASSUNTOS DA PRIMEIRA AULA PRESENCIAL

Na primeira aula presencial de Linguagem e Educação, foi feito um trabalho de grupo e, nós ganhamos uma folha contendo um pequeno texto que tinha três palavras grifadas, para reflexão que eram: autoria/ expressão e interlocução _ para o desenvolvimento da criatividade e autonomia.
Então, já no primeiro trabalho escrito pude fazer um relato que acho importante e destaco como aprendizagem.
“ É preciso considerar as condições socioculturais para “apropriar-se” das diferenças de linguagem e, assim respeitar as demais formas de falar e escrever. São os “desafios contemporâneos”.
Precisamos entender que as condições de produção do discurso – o contexto de uso da linguagem, o lugar do qual falamos, o interlocutor – interferem na seleção do conteúdo (o que dizer) e das estratégias do dizer (como dizer).
Falar sobre múltiplas linguagens e não associá-las ao discurso pedagógico é impossível, pois o mesmo está em função das demandas culturais e sociais de cada época. Através do discurso são apresentados os “bons métodos”, as “boas leituras”.
__Até que ponto isto beneficia a nossa prática pedagógica? Precisamos, nós professores, ter mais autoria, expressão, ser interlocutor, ter mais autonomia em nossa prática pedagógica.
Antes de tudo é preciso considerar as condições entre linguagem e grupos sociais, respeitando as relações socioculturais entre os sujeitos.
A escola promove a hierarquia de excelências, onde aquele aluno no decorrer de seu desenvolvimento não atinge as propostas de aprendizagem e nem desenvolve as habilidades e competências exigidas, então, sob os julgamentos e classificações no âmbito do discurso é designado ao fracasso. Isto não promove o desenvolvimento de ninguém.
A escola enfrenta o desafio de incorporar ao currículo essas demandas sociais e culturais, é era das interlocuções mais amplas. “


Referências: A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais (Dalla Zen; Trindade, 2002).

ESTRATÉGIAS

IMPORTANTES ESTRATÉGIAS PARA REFLETIR E POR EM PRÁTICA DAQUI POR DIANTE

Na sistematização é merecida atenção a questão, devido a leitura mecânica do chamado método Paulo Freire, no qual os educadores tem aceitado o desafio simplista, com movimentos mecânicos que impliquem simplesmente na decodificações de palavras e na sua silabação, estas que estão ligadas á realidade do educando. Outros sim, a descoberta da estrutura silábica da palavra geradora, a composição das famílias silábicas e a criação de novas palavras, é coerente com a colocação do alfabetizando como sujeito da construção do seu aprendizado.

COLABORAÇÕES IMPORTANTES DE PAULO FREIRE PARA NOSSAS APRENDIZAGENS E PRÁTICAS

COLABORAÇÕES IMPORTANTES DE PAULO FREIRE PARA NOSSAS APRENDIZAGENS E PRÁTICAS

É de extrema importância, nós professores, sabermos destes ideais de transformação e elucidação deste teórico tão respeitável, em todo o mundo, que é Paulo Freire.
Freire faz uma abordagem da alfabetização, como: uma relação dialética dos seres humanos com o mundo, por um lado e, com a linguagem e com ação transformadora. Assim, a alfabetização como fundamento necessário à ação cultural para a liberdade, aspecto essencial do que significa ser um agente individual e socialmente constituído. Não podemos ter a idéia que a alfabetização é apenas uma habilidade técnica a ser adquirida. Muito de nossas práticas está envolvida de que o ato de ler e de escrever é somente adquirido com uma “boa metodologia”, e, muitas vezes, não respeitando a bagagem cultural do indivíduo que é a busca maior que é pela sua inserção na sociedade Alfabetização para Freire; um projeto político onde todos afirmam seu direito e responsabilidade não apenas de ler, compreender e transformar suas experiências pessoais, mas também de reconstituir sua relação com a sociedade mais ampla. Para Freire, alfabetização é parte de um processo pelo qual alguém se torna autocrítico a respeito da natureza historicamente construída de sua própria experiência.
Contribuições muitíssimo importantes de Paulo Freire e Donaldo Macedo. É importante apresentar a alfabetização como um construto histórico e social tanto para absorver o discurso da dominação, quanto para definir a pedagogia crítica como uma forma de política cultural. A alfabetização crítica como precondição para o empowerment individual e social. Professores se enganam, acreditam na que opção política, de militância e ficando comprometidos com um trabalho já são suficientes para superar as dificuldades de competências no ensino de ler e escrever. E, acreditam que até com leitura de manuais sejam suficientes para enfrentar os desafios metodológicos impostos na sala de aula. Isto é um engano! Para que ocorra a verdadeira alfabetização é preciso sistematizar experiências dos educandos e procurar criar as condições necessárias ao avanço do conhecimento.

APRENDENDO MAIS SOBRE O QUE É A EJA

Eu já tive experiência com a EJA e, digo que foi muito bom, podendo ser melhor se estivesse a parte destes conhecimentos tão importantes que estou tendo nesta interdisciplina e, minhas maiores aprendizagens relato em forma de textos reflexivos que coloquei nos fóruns que participei até o momento do semestre:
O que é EJA? "EJA é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas... EJA representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a nem domínio da escrita e leitura como bens social, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas.” " EJA necessita ser pensado como um modelo pedagógico próprio a fim de criar situações pedagógicas e satisfazer necessidades de aprendizagem de jovens e adultos." A EJA quer possibilitar aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e na abertura dos canais de participação
Infelizmente, estamos num "joguete", onde o que devemos estar é alertas numa franca luta da busca pela transformação social e, nesta visão de alcance está Paulo Freire com suas idéias de lutas por uma alfabetização radical.