quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A alfabetização de adultos

Durante o ano de 2003, tive o privilégio de trabalhar com jovens e adultos. Confesso que no começo tive muito medo, pois nunca havia trabalhado até então com os mesmos. Com o decorrer do tempo, pude perceber que eles eram muito inseguros e que eles precisavam de mim para tudo, não era muito diferente das crianças, os mesmos tinham seus anseios e aflições, pois tinham medo de não conseguirem ler, interpretar e calcular, pois muitos deles somente sabiam fazer cálculos mentais. A maioria demonstravam muito interesse e garra para tudo que lhe era proposto. Com o tempo foi criado um elo de ligação muito forte entre nós, cada um deles contava um pouco de sua história de vida, seus problemas, tristezas e alegrias. A maioria trabalhava e mesmo nos dias de chuva e frio, lá estavam eles, prontos para aprender. Tenho certeza que o aprendizado foi mútuo, pois levei um pouquinho de cada um e deixei um pouco de mim para cada um. Espero poder retornar a trabalhar na EJA, só estou esperando meus filhos crescerem um pouco mais. Pois é um trabalho que só enriquece nossos saberes e fazeres enquanto educadores, pois trabalhar com adultos é bom demaaaaiiiiiiisssssss!!!!!!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A escola em busca de uma gestão democrática

Minha escola está se encaminhando para uma gestão democrática, pois está se tornando um espaço onde há mais integração e participação, não de todos infelizmente, pois a comunidade deixa muito a desejar, pois muito pouco participa e é sempre os mesmos a estar presente. Isso faz com que nosso crescimento seja pouco, pois se caminhassemos juntos, nossas conquistas seriam bem mais grandiosas e gratificantes.
Conquistas como a Escola Aberta, que só veio a contribuir para nossos alunos, professores, funcionários e alguns pais, com projetos como: a dança, os jogos esportivos, o artesanato, a banda, as recreações...
Espero que logo estejamos todos reunidos e unidos por uma educação qualificada, sempre em busca do que realmente é importante para todos os envolvidos nesta luta!


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ATÉ QUE ENFIM 5º SEMESTRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Pra começar, desejo a todas e todos os colegas e amigos já conquistados um bom retorno e boa sorte para todos nós, pois somos verdadeiras heroínas, guerreiras e lutadoras!
Quanto ao comentário da 1ª atividade do seminário, foi bastante interessante, pois é bastante simples falarmos de nossas vidas pessoais, profissionais e acadêmicas. Para nós professores que passamos o tempo todo falando sobre o nosso cotidiano, sobre a nossa correria, nossas tarefas; para mim somente foi colocar no papel, quero dizer no computador. Abraços a todos!

tempotabela

quinta-feira, 24 de julho de 2008

BLOGS VISITADOS

Visitei o blog da minha colega Marlene e Edilaine.
No blog da Marlene a tividade do supermercado foi realmente interessante, criativa, prazerosa e que levou os alunos dela a posição de não aprendentes pra aprendentes. Escolhi comentar esta atividade, pois também realizei a mesma, antes fui até a sala da minha colega Marlene e percebi que eles estavam envolvidos, participando com bastante entusiasmo e que ali havia aprendizado com prazer. Dias depois realizei esta atividade, o resultado foi bastante positivo pois meus alunos aprenderam e brincaram.
Outra atividade bastante interessante foi sobre o ciclo da natureza, que através de atividades simples chegamos a bons aprendizados, e que além da experiência sobre a sombra ela foi em busca de novos saberes tanto para ela como para com seus alunos, como foi a pesquisa sobre o relógio biológico feito por um professor da escola agrícola.
Outro blog que escolhi foi o da colega Edilaine, achei bastante interessante o texto sobre Fazer perguntas, acho também que para nós enquanto educadoras é preciso derrubar as barreiras, ir em busca do novo é bastante desafiador, devemos tirar a máscara que somos somente transmissora de conteúdos, devemos também sermos agentes e aprendizes da educação, que precisamos nos reciclar e que realmente é hora de ouvirmos as perguntas de nossos alunos, descobrirmos o que realmente eles querem aprender e com certeza vamos vencer?

Outro texto é sobre Aprendizagem sobre projetos, onde concordo quando ela coloca que os alunos devem participar de todos os momentos do planejamento, pois além disso devemos partir das vivências e dos interesses de nossos alunos e que projetos é um novo modelo de ensinar e aprender e que realmente é uma proposta que garante a flexibilidade e a diversidade da experiência educativa.

Alimentação saudável, pesos e medidas

Em ciências realizei o projeto sobre a horta, agora estou trabalhando sobre uma alimentação saudável, sobre o que os alimentos nos fornecem como vitaminas, proteínas, que devemos comer frutas e verduras... Aproveitei para fazermos a pesagem e a medição dos alunos.
Minha turma é formada por 13 alunas e 16 alunos, fiz 2 gráficos simples, utilizei a base 10 em centímetros e os quilos nos gráficos, foram distribuídos de 5 em 5. Foram feitos acordos por aproximação.
Exemplo: Alunos que mediam 1,23cm foram para o gráfico com a medida 1,25 cm ou 1,17 terão 1,20 cm, alunos com 27 quilos irão para 30 quilos.
Fizemos os gráficos em cartaz, e ficou anotado: 9 alunos com 1,30 cm e 30 quilos, 12 alunos com 1,25 cm e 25 quilos, 8 alunos com 1,20 cm e 20 quilos. Foram feitos exercícios matemáticos diversos. Exemplo : No total, quantas meninas medem 1,30?

Meu projeto de estudos sociais

Este trabalho de estudos sociais é um projeto que ainda está em andamento, por isso vou publicar o mesmo com algumas fotos sobre a visitação na Casa do Imigrante.

Você considera como conteúdos, conhecimentos e organização curricular exclusivos para ensinar e aprender estudos sociais e formulação EU, FAMÍLIA, BAIRRO, MUNICÍPIO, ESTADO...?


Antes de ingressar na escola, a criança observa e pergunta, procurando sanar suas curiosidades sobre os fenômenos sociais e naturais que a cerca. Dentro da escola ela amplia, reformula, revê e sintetiza essas noções que construiu e constrói de forma espontânea. É uma construção progressiva que vai ocorrendo à medida que o aluno aprende especializar acontecimentos sociais e naturais de forma cada vez mais genérica, considerando dimensões de tempo cada vez mais amplas. Por isso esta seqüência dos conteúdos Eu, Família, Bairro, Município, Estado... é um referencial bem importante, mas não é somente estes temas, podendo ser abordado outras temáticas em diferentes perspectivas, levando em consideração a realidade dos alunos, seus interesses e questionamentos.

Os Estudos Sociais no currículo escolar é de suma importância, pois leva a criança a conhecer o meio social em que vive, bem como as transformações da natureza e da sociedade pela ação do homem. Desenvolve conhecimento histórico, ajuda na formação cultural, desenvolve habilidade e torna a criança um ser mais crítico em sua fase de crescimento. Desenvolve habilidades de observar, interpretar, e analisar a realidade a partir de sua dimensão espacial, tendo a qualidade de vida como parâmetro de valor e de perspectiva de mudança.

Estudos Sociais faz o elo entre a criança e sua necessidade de entender e compreender a sociedade em que está, assim como contribui para dar substância ao conhecimento.

Estudos Sociais desempenha um papel relevante na formação da cidadania, envolvendo a reflexão sobre a atuação do aluno e suas relações entre o meio em que está inserido.

O ensino de Estudos Sociais tem como objetivo promover um ensino atualizado, de qualidade, crítico, integrado ao da sociedade, procurando envolver o aluno de maneira criativa e dinâmica, dentro e fora da sala de aula. Por isso é preciso desafiar as crianças e estabelecer relações em situações vivenciadas a fim de que os conteúdos tenham aplicabilidade na sua vida. É preciso ter em mente que a lógica da criança é diferente da do adulto.

Quanto ao planejamento, desenvolvi atividades de noções espaciais e temporais, trabalhei com eles a história de suas vidas, através da linha do tempo, pesquisa e entrevista com suas famílias. Agora estou trabalhando a história do bairro, fomos na Casa do Imigrante, visitamos uma parte do bairro, fizemos algumas pesquisas com moradores mais antigos, fizemos algumas pesquisas na internet; agora queremos ir na biblioteca pública e na prefeitura para fotografar fotos antigas do bairro e acontecimentos ; está sendo um projeto bastante interessante, pois meus alunos querem descobrir mais e mais, percebi que eles estão aprendendo se divertindo, aprendendo com prazer.Depois de muitas leituras, atividades e reflexões, práticas ema sala de aula e fora dela, me levaram a mudar minha concepção pedagógica, minha prática tornou-se mais significativa, pois antes eu não tinha conhecimento sobre tempo e espaço da criança, não pensava ser tão significativo e importante. Agora minha prática esta voltada para a realidade e os anseios dos alunos, tornando-a tanto para mim como para meu aluno extremamente desafiadora e prazerosa.






quinta-feira, 5 de junho de 2008



UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PÓLO DE SÃO LEOPOLDO
ALUNA: GRAZIELA MARIA MAUS
SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

PLANO DE ESTUDOS INDIVIDUAL

1) O que fazer?
Fazer um projeto globalizando o conteúdo sobre plantas.

2) Como fazer?
Inicialmente conversando com os alunos sobre o projeto plantas e dar um nome ao mesmo. O nome do projeto ficou assim: A horta da turma 21.

3) Quando fazer?
No mês de junho até julho, claro que este se estenderá por um bom tempo, pois os alunos terão sempre que cuidar da nossa horta, regando, tirando as ervas daninhas, plantando novas mudas e sementes e claro que colhendo.

4) Com quem?
Com meus alunos do 2º ano.

5) Como trabalhar?
Iniciando com conversação, introduzindo o conteúdo, fazendo também a experiência do grão de feijão, com leituras, pesquisas na sala de computação sobre a destruição da natureza, o reflorestamento, dramatizações, música como: Semente, semente, semente do músico Armandinho, recortes de jornais e revistas, visitação a escola Agrícola de São Leopoldo, que fica ao lado da nossa, aproveitando a mesma para pedir sementes e mudas de árvores, flores, verduras e hortaliças, cartazes feitos por eles alertando as pessoas com o cuidado que devemos ter com a natureza e o nosso meio ambiente...

6) Como socializar o trabalho?
Através de cartazes, sobre a importância da preservação do meio ambiente e da natureza; a criação da nossa horta e o plantio de mudas de árvores e flores nos canteiros da escola. Isso tudo será fotografado e postado no meu blog e no meu webfólio.

7) Por que fazer esse projeto?
Pela necessidade de desde cedo alertarmos e ensinarmos nossos alunos a dar valor e importância ao nosso meio ambiente, que está cada vez mais destruído pela ação do homem, pela ganância e assim nossas crianças aprendem novas informações, tornando também o ambiente escolar mais bonito, limpo e agradável, e acima de tudo aprendendo, fazendo e unindo a teoria a prática, tornando o nosso fazer também mais prazeroso tanto para mim como para meu aluno.

8) Objetivo do projeto:
Fazer meu aluno aprender a teoria juntamente com a prática, plantando e colhendo , dando verdadeiro sentido ao conteúdo trabalhado e acima de tudo valorizando , cuidando e preservando o ambiente onde o mesmo vive e estuda.
Aí vai as fotos sobre o projeto que fiz com meus alunos.



quinta-feira, 29 de maio de 2008

REFLEXÃO DO BLOG

No ano passado ao final do semestre, aprendi a fazer slides, coisa que para mim foi uma vitória, pois só veio a enriquecer meu trabalho final, senti naquele momento mais segurança na apresentação do trabalho, com aquele mecanismo, tive também a ajuda das tutoras para esse aprendizado. Sei que um dos motivos no qual me atraso nas atividades é de não ter computador em casa, pois termino me acomodando, pois todas as vezes tenho que ir ao pólo e juntamente com isso, vem os problemas emocionais, o cansaço de trabalhar com duas turmas numerosas, as carências de meus filhos, pois agora sou mãe e pai ao mesmo tempo, bem isso são problemas que só eu posso resolver. Mas apesar de meus trabalhos estarem ainda atrasados, neste semestre estou me sentindo mais segura, aprendi a fazer link no wiki, consigo fazer meus trabalhos pedindo muita pouca orientação, para mim isto já é uma vitória. Quanto aos trabalhos em grupo acharia melhor se pudéssemos escolher as pessoas, a colega mais próxima, que trabalhe na mesma escola ou mais perto de minha casa, aquela que realmente eu possa entrar em contato para a realização do trabalho.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM DE LUDICIDADE

RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM-LUDICIDADE-GRAZIELA MAUS

Durante o semestre, na interdisciplina Ludicidade e Educação, uma importante dúvida me inquietou: Qual o papel da atividade lúdica na aprendizagem?
Eu, como professora atuante e , ao ler o texto: “Sala de aula é lugar de brincar? “ de Tânia Ramos Fortuna; encontrei respostas, ampliando assim, minha visão crítica em relação a essa questão.
Inicio, fazendo algumas colocações: percebo que nas escolas ainda há influência das tendências tradicionais. Costuma não ser difícil convencer os educadores da importância do jogo no desenvolvimento humano, porém, convencê-los disto para se obter a aprendizagem, não é fácil.
Achei valiosas as idéias de Tânia Ramos Fortuna, como: “A sala de aula é um lugar de brincar se o professor consegue conciliar os objetivos pedagógicos com os desejos dos alunos. Para isto é necessário encontrar o equilíbrio sempre móvel entre o cumprimento de suas funções pedagógicas- ensinar conteúdos e habilidades, ensinar a prender – e psicológicas – contribuir para o desenvolvimento da subjetividade, para a construção do ser humano autônomo e criativo – na moldura do desempenho da funções sociais- preparar para o exercício da cidadania e da vida coletiva, incentivar a busca da justiça social e da igualdade com respeito à diferença.”
“A verdadeira contribuição que o jogo dá a Educação é ensiná-la a rimar aprender com prazer.”
“E onde está o prazer no jogo? Naquilo que o caracteriza: espontaneidade , improdutividade, trânsito entre a realidade externa e interna, interatividade, simbolismo constantemente recriado, desafio e instigação, mistério, imponderabilidade e surpresa.”- ( Sala de aula é lugar de brincar?- páginas 5, 6 e 7).
Para mim ficou ainda mais importante a idéia de conciliar o jogo com o processo ensino aprendizagem, pois, a criança aprende mais com o mesmo- o lúdico.
É comum, para mim, realizar o jogo do BINGO na sala de aula. Os alunos, escolhem palavras do quadro geral, já aprendidas e, montam suas cartelas. Então, vou falando as palavras e ganha quem preencher primeiro a sua cartela, com palavras por mim faladas. É uma alegria só quem primeiro preenche a cartela, com milhos. Quem grita bingo ganha um prêmio, uma pequena lembrança.
Ressalto o quanto achei importante uma frase que está na página 5 do texto : Sala de aula é lugar de brincar? E que resume a minha aprendizagem enquanto professor:
“Por fim, enquanto a aprendizagem é apropriação e internalização de signos e instrumentos num contexto de interação, o brincar é apropriação ativa da realidade por meio de representação; a brincadeira é por conseguinte, uma atividade análoga à aprendizagem.”
Faço além do BINGO DE PALAVRAS, demais atividades lúdicas como: dominó de palavras, jogos de memória e outros. Estas, contribuem muito para aprendizagem dos educandos. Tenho certeza que estas brincadeiras não são alienantes, nem tão pouco é o prazer que tais proporcionam aos alunos.
É preciso entender que o brinquedo, a brincadeira e o jogo, enfim o lúdico, interage no processo “sensível” da socialização e da prendizagem.

sábado, 5 de janeiro de 2008

RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM DE MÚSICA E ARTES

Histórias da Música Popular Brasileira para Crianças

Esta atividade foi realizada com os alunos da 2ª série
Como estamos perto do Natal, resolvi trabalhar com a música Boas Festas, de Assis Valente e também por causa da nossa apresentação de Natal, quis unir o útil ao agradável.
Primeiramente escrevi a música Boas Festas no quadro, logo no começo da música a maioria de meus alunos já disseram que conheciam. Logo após a cópia começamos a cantá-la com bastante entusiasmo, pois já estava trabalhando sobre o Natal há uma semana.
Depois houve uma conversação sobre a letra da música, o que o compositor quis dizer com essa letra? Surgiram assuntos como: as crianças que esperam ganhar presentes, mas não ganham nada, assunto como o verdadeiro sentido do Natal, foi muito falado sobre a pobreza e a miséria, sobre as crianças de rua...
Num quarto momento fomos para a sala de computação, fazer uma pesquisa sobre a vida do compositor, e então surgiu outro assunto, sobre o suicídio, dois alunos relataram que conheciam vizinhos que haviam se suicidaram, então tentei passar mensagens sobre como devemos acreditar num Ser Supremo e agradecer todos os dias por estarmos com saúde e por estarmos juntos de nossas famílias...
Depois fomos para a sala de dança, pedi que ficassem em silêncio e em roda sentados no chão. Escutamos três vezes a música e perguntei se alguém conhecia algum instrumento tocado na música, um disse que na música tinha o som de pandeiro, mas ninguém mais conseguiu identificar outro. Depois pedi a eles que se levantassem para sentirem o ritmo para podermos começar o nosso ensaio para a apresentação de Natal.
Foi feito uma coreografia, com a ajuda de alguns alunos. Este trabalho foi muito gratificante, pois estou a três anos com esta turma e eles estão acostumados a dançar diversos tipos e ritmos de música, eles sabem o momento certo de falar e agir.
Para finalizar fiz trabalhos artísticos em cima da letra da música, foi feitos em grupos e expostos no dia da festa de Natal, saíram trabalhos muitos criativos e maravilhosos.






















Esta atividade envolveu, além das interdisciplinas de música e artes, também foram trabalhadas as disciplinas de português, religião, também pesquisa na internet. Com este trabalho foram desenvolvidos a interação da escola juntamente com a comunidade, onde foi feita a apresentação de Natal, que foi um sucesso e muito gratificante tanto para mim, como para a escola e claro muito mais para meus alunos.

RELATÓRIO DE APRENDIZAGEM DE TEATRO, LUDICIDADE E LITERATURA

Esta atividade do inventário criativo globalizou três interdisciplinas que foram o teatro, ludicidade e literatura. Foi um aprendizado muito enriquecedor tanto para mim como para meus alunos, pois eles ficaram muito alegres e foram muito criativos.

PLANEJAMENTO AULA DE TEATRO
OBJETIVOS:
-Desenvolver a criatividade dos alunos.
-Proporcionar aos alunos momentos de diversão.
-Proporcionar a integração e a disciplina para o trabalho em grupo.
-Elevar a sua auto-estima.
-Encenar a história lida pela professora, apresentando desenvoltura e desinibição.
TURMA: Alunos de 2ª série, com idade de 8 à 9 anos.
PROCEDIMENTOS:
A professora juntamente com seus alunos iram para a sala de dança. Após a professora explicará as atividades a serem desenvolvidas.

LUDICIDADE

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
ATIVIDADE 1
Estátua:
As crianças caminham livremente na sala, ao som de uma palma a criança vira estátua. Ao som de duas palmas elas voltam a caminhar, e assim sucessivamente.

ATIVIDADE 2
Brincadeira com ursinho
As crianças em pé fazem uma roda. A professora apresenta o urso, após a professora atirará o urso para a Gabriéli e dizer: Vou atirar o urso para a Gabriéli porque ela é muito querida. A Gabriéli irá atirar para outro colega dando outra qualidade ou defeito e assim sucessivamente.
ATIVIDADE 3
Modelagem
Dividir a turma em duplas, uma criança ficará agachado ou em pé, uma começará a modelar, fazendo posições que quiser, como se fosse um boneco de massa. Após isso, o outro fará a modelagem.
LITERATURA

ATIVIDADE 4
História: O grande rabanete
A história do grande rabanete conta sobre um vovô que resolve plantar um rabanete na horta. O rabanete ficou enorme e o vovô não conseguiu colher sozinho o mesmo. Então ele chamou a vovó para ajudá-lo e não conseguiram, a vovó chamou a neta e não conseguiram, a neta chamou o totó e também não conseguiram, o totó chamou o gato e também não conseguiram, o gato chamou o rato e aí sim eles conseguiram tirar o grande rabanete. Depois foi feito um jantar e todos comeram o tal do rabanete e ainda sobrou um pouco para uma minhoca que por ali passava.

APÓS A HISTÓRIA LIDA, ENTÃO FOI FEITO A DRAMATIZAÇÃO


RELATO DA EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
Na atividade 1, 2 e 3 os alunos ficaram bastante eufóricos e agitados, mas fizeram muito bem e até queriam repeti-las após a quarta atividade.
Na atividade 4 pedi a eles que sentassem no tapete. Contei a história em forma de desenhos, todos ficaram bem quietos e atentos no começo, mas após o terceiro personagem que é a neta, todos começaram a participar, dizendo a seguinte frase que sempre repetia: “puxa-que-puxa e nada de sair” e a outra sequência de cada personagem, foi muito lucrativa e interessante a interferência deles na história, pois eles conseguiram memorizar muito bem a história, e tiveram bastante facilidade para encenar a história.

SÍNTESE DOS TEXTOS
Formas de abordagem dramática na educação- Ana Carolina Muller Fuchs

A aula de teatro dentro das escolas está se mostrando uma disciplina muito importante pois os alunos precisam cada vez mais desenvolver-se de forma expressiva.
1- A dramatização não é apenas uma encenação de uma peça, mas um método para ensinar as diversas disciplinas. A história pode ser ensinada por meio de representações do livro – texto.
2- O teatro criativo tem como base o jogo dramático que passa uma liberação emociona; é desenvolvido na improvisação e interpretação.
3- O movimento criativo é o movimento expressivo que se destina à dança e ao teatro, é uma técnica que evolui o movimento espontâneo da criança.
4- O teatro escolar são espetáculos feitos por alunos nas escolas, mas precisamos cuidar para que as crianças não fiquem envergonhadas e constrangidas no momento de enfrentar a platéia.
5- O jogo dramático é mais uma abordagem contemporânea do teatro na escola, onde o aluno se relaciona com o seu imaginário e com sua expressividade. É uma prática lúdica improvisada ou pré- estabelecida.
6- Os jogos teatrais são baseados na improvisação e estão relacionados com as expressões das imagens, dos pensamentos e sensações.
O teatro leva o aluno a construir seu próprio fazer e transforma o trabalho do grupo bastante dinâmico.
O teatro no contexto escolar deve ser construído a partir das necessidades e desejos de todos os alunos. O teatro tem ligações de aprendizagens com outras disciplinas, como: transformar jogos e brincadeiras em verdadeiros espetáculos, integra-se práticas pedagógicas, tornando-se o fazer bem mais rico.

Aula de teatro é teatro? Autora: Cleusa Joceleia Machado
O teatro precisa ser reconhecido entre as matérias escolares, pois ajuda na formação da pessoa e no seu próprio conhecimento. Tem se apresentado vários argumentos para que a arte do teatro seja reconhecida como disciplina autônoma, pois ela desenvolve a sociabilização, coordenação motora e auxilia na alfabetização e na compreensão dos outros conteúdos.
A aula de teatro é um momento onde o aluno vive uma vida irreal, imaginária, temporariamente. O evento teatral é o encontro de alguém que assume um papel e comunica algo e outro que aceita e assiste. Precisamos textualizar elementos que constitui uma situação, a história pessoal da criança, seus valores e sua cultura. No uso de máscara o ator, tem a tarefa de representar com seu próprio corpo um outro ser. Ele representa um personagem ou é ele mesmo, mas nas improvisações corporais há maneiras de apresentar-se de construir algo de si mesmo diferente do dia-dia.

Improvisação para o teatro
A Experiência Criativa- Autora: Violla Spolin
Este texto faz uma profunda análise sobre a arte de representar, sendo que todas as pessoas são capazes de atuar, de improvisar, de jogar e aprender a ter valor.
Quando observamos uma criança em movimento, chutando o ar, engatinhando e depois andando, percebemos que ele esta experimentando e se inserindo no mundo, exercendo potencialidades de experimentar através da penetração no ambiente, envolvendo-se totalmente com ele.
O teatro é um ótimo recurso pedagógico, pois faz com que a criança viva a proposta de trabalho.
O teatro é um poderoso método para a criança gravar na sua memória um determinado tema, ou para levá-lo através de um impacto emocional, a refletir sobre uma determinada questão moral. Está é uma questão que pode revelar e examinar de perto muitos de seus bloqueios na aprendizagem.
O enfoque dado no texto não é somente para as crianças com problemas de aprendizagem, mas com comportamento social e moral da criança e jovem psicologicamente normal. Como instrumento da formação comportamental as experiências criativas orientam para o ensino de valores e aspectos psicológicos do comportamento, da temperança, da coragem cívica, do valor do conhecimento, da justiça, ensinar boas maneiras e relacionar-se com pessoas, etc.
A arte de representar não é apenas um jogo dramático em si, mas a representação deve ser fiel ao script, para que o objetivo pedagógico possa ser alcançado. O Orientador deve reter o controle da atividade artística, não abrindo mão da disciplina e da técnica, para que não vire uma anarquia.
É preciso criar uma programa multidisciplinar para uma formação comportamental, capaz de levar o aluno a ter noções sobre maturidade mental, mecanismos do conhecimento e da geração dos sentimentos, boas maneiras, etc. Sendo na verdade, para a criança um jogo, uma forma natural de grupo que leva ao envolvimento e a liberdade pessoal necessários para a experiência.
Os jogos desenvolvem as técnicas e habilidades pessoais necessárias para o jogo em si, através do próprio ato de jogar. No momento em que a pessoa esta jogando está sendo desenvolvidas suas habilidades, divertindo-se e recebendo todo o estímulo que o jogo tem a oferecer, e neste exato momento, ela está aberta para recebê-las. A ingenuidade e a inventividade aparecem para solucionar quaisquer crises que o jogo apresente, pois durante o jogo o jogador é livre para alcançar seu objetivo, desde que obedeça as regras, o aluno pode balançar, ficar de ponta cabeça ou até voar.
O jogo é psicologicamente diferente em grau, mas não em categoria, da atuação dramática.
O autor do texto destaca o cuidado que o orientador( professor- diretor) deve ter com as palavras que fecham portas, que tem implicações ou conteúdo emocional, atacam a personalidade do aluno-autor ou mantém o aluno totalmente dependente do julgamento do professor, isso deve ser evitado, nós fomos educados pelo método da aprovação/ desaprovação, é preciso uma auto-observação por parte do professor-diretor para erradicar qualquer manifestação desse tipo.
O julgamento impede um relacionamento livres nos trabalhos de atuação. O professor não deve julgar bom ou mau, pois não existe uma maneira certa ou errada para solucionar um problema, pois o aluno pode aparecer com uma nova maneira até então não vista.
No caso de um aluno que supostamente já viu uma arma ou já pegou uma, dar-lhe o papel de um policial. Nesta mesma linha, perguntar qual criança conhece algum viciado, sobre os efeitos da droga, dar-lhe o papel de assistente social. Alunos dessas áreas que vão mal nos estudos, tem muito conhecimento do mundo que os cerca e o teatro pode ser a oportunidade de expressar suas idéias sociais e seus sentimentos.
O teatro poderá lhes passar lições morais e inspirar confiança em melhorar sua condição social.
Este texto na verdade é um manual com muitas dicas e exercícios que permite adaptar objetos, vestimentas, efeitos sonoros e iluminação para serem utilizados durante a solução de um problema.
O clima durante as oficinas deve sempre ser de prazer e relaxamento. É esperado que os alunos atores não absorvam somente as técnicas, mas também o clima que as acompanham. Por isso os alunos atores devem ser preparados para o problema de atuação ( o problema proposto ao grupo ) , o sentido de tempo ( dar um minuto quando faltar concentração ) , evitar os rótulos ( exagero de termos técnicos ) , evitar o como ( resolver o problema logo), sugestões e lembretes. O texto apresenta 96 sugestões para aqueles que queiram se inserir em atividades no palco.
O teatro pode ser um importante canalizador e transformador de ideais e idéias dos jovens, somente quando o método e experiências estão juntos para oferecer inspiração e instigação para novas possibilidades de inclusão social e auto estima, é possível somar ricas experiências e novas saídas para os problemas da violência e exclusão em nossa sociedade.